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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Insônia

Depois de tanto tempo lutando
pensei em desabafar.
A melhor maneira é escrevendo
a que mais consigo me expressar.
Horas e horas refletindo,
Como pode uma noite ser tão longa?
Parace que não tem fim.
Mas quando amanhece o dia
Aí sim sinto um escuro dentro de mim.
Um medo de atender o telefone,
de levantar e logo cair.
Até uma tarefa mais simples,
uma criança faz para mim.
Tenho vergonha da impotencia
Da falta de habilidade habitual.
Saudade do entusiasmo,
Do domínio mental.
Ouço palavras de incentivos
me animando, enchendo de esperança.
Por alguns momentos acredito
me sinto até curada.
Consegui lavar a cabeça,
sem ser pressionada.
Comer algo sem ser obrigada,
Uma vontade de abrir os olhos,
de organizar a casa,
de sair com a família,
fazer alguma coisa bem animada.
De repente, o animo é perdido,
e novamente choro feito criança.
Quero saber o que é isso,
renovar a esperança.
Dos leigos vários diagnósticos,
rceitas então, nem se fala,
Refleti muito a respeito,
Ainda descubro a razão!
De me sentiar acuada, fraca e tonta.
da sensação de ser um animal.
que ficou sem direção.
Horas sem dormir, o dia sem comer
e la vem bronca novamente.
E tenho que obedecer.
Disfarço e como alguma coisa
algo como se fosse mais um remédio entende?
Para que mais rápida possa ser curada.
Curada não sei de que.
Tantos exames, tantas consultas, tantos remédios
Nem sei como os comprimidos acham seu caminho
como vão para o lugar certo.
O corpo, maquina tão perfeita
agora precisa sempre de alguém por perto.
Tudo bobagem,
Fragmentos,
Um dia crio coragem
E acabo com esse tormento.
Apenas devaneios............

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